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O licenciamento total de veículos em 2014 (incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) registrou uma queda de 7,1% em comparação a 2013. Ao todo, foram licenciados 3.498.012 veículos no ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), no último dia 8 de janeiro.

Entre automóveis e veículos comerciais leves, o número de licenciamentos foi de 3.333.397 – queda de 6,9% em comparação com 2013, quando foram licenciadas 3.579.903 unidades.

Somente entre automóveis, foram 2.504.161, uma variação negativa de 9,4% em relação a 2013. Já entre comerciais leves, a variação foi ligeiramente positiva, de 1,6%. Foram 829.236 comerciais leves licenciados em 2014, enquanto no ano anterior, 816.185.

A produção total de veículos montados também registrou recuo de 15,3%. Foram 3.146.118 unidades produzidas em 2014 – em 2013, foram 3.712.380.

Entre os veículos leves, a produção foi de 2.973.215 unidades, o equivalente a 14,7% menos que em 2013, quando se produziram 3.485.180.

Apenas entre automóveis, a produção foi de 2.314.789, cifra 15% menor que em 2013. Entre comerciais leves, a queda foi similar, de 13,6%. Nesse segmento, foram 658.426 produzidos no ano.

Os dados da Anfavea mostram ainda que, por combustível, 88,2% dos automóveis e comerciais leves licenciados eram Flex fuel; enquanto 5,5%, gasolina; e 6,2%, diesel.

Por motorização, o licenciamento foi de 40% de automóveis com motor até 1.000 cm3; 59,3%, entre 1.000 e 2.000 cm3; e 0,7%, com mais de 2.000 cm3. Esses dados não incluem comerciais leves.

Previsão de estabilidade
Apesar de as cifras indicarem um saldo negativo do ano, a expectativa da Anfavea é de que, em 2015, a produção de autoveículos aumente em 4,1%. A entidade prevê, no entanto, que o número de licenciamento não deve sofrer variação neste ano.

Na avaliação da Anfavea, a indústria automobilística enfrentou uma série de desafios em 2014, “como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário complexo no comércio exterior”.

A entidade destacou, no entanto, que o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção.

“Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior.