A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apresentou, no dia 5 de janeiro, em São Paulo, o balanço final da indústria automobilística brasileira em 2016. Na ocasião a entidade também apresentou suas projeções para 2017.

O licenciamento total de autoveículos no ano passado foi de 2.050.317 unidades, queda de 20,2% frente as 2.568.976 vendidas em 2015.

Entre veículos leves, foram licenciados 1.988.593 unidades, contra 2.480.529 de 2015, queda de 19,8%. Foram 1.676.717 automóveis, redução de 21% em comparação a 2015, quando foram vendidos 2.123.008. Também no ano passado, foram licenciados 311.876 comerciais leves, diante de 357.521 do ano anterior, diminuição de 12,8%.

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, vários fatores contribuíram para esse desempenho.

O primeiro é a confiança em baixa, em razão da instabilidade política vivida pelo País, que fez investidores e consumidores adiarem suas decisões. O segundo é o acesso ao crédito, resultado da conjuntura socioeconômica, que tornou as instituições financeiras muito seletivas na hora da concessão. A consequência disso foi que a participação de vendas financiadas no total do licenciamento nos patamares mais baixos da série histórica”, afirma.

Produção

A produção em 2016 foi de 2.157.379 unidades – inferior em 11,2% ao se defrontar com as 2.429.421 do ano anterior.

Ainda no acumulado de 2016, foram produzidos 2.078.064 veículos leves, 11% menos que o total de 2015, com 2.333.861. Somente entre automóveis, a queda foi de 11,9% e entre comerciais leves, recuo de 5,3%.

Demonstrando otimismo, a Anfavea informou também que projeta para 2017 aumento de 11,3% na produção de veículos leves e 4% em licenciamento.