A General Motors e a Honda anunciaram este mês um acordo para aprimorar tecnologias que permitam a produção em série de veículos movidos a células de hidrogênio, com vistas para o ano 2020.
A parceria espera compartilhar experiências, reduzir custos e desenvolver as estruturas necessárias para o reabastecimento, um dos pontos críticos desse tipo de tecnologia – e uma das principais preocupações de consumidores.
“Os veículos movidos a célula de hidrogênio apresentam muitas vantagens em relação às outras tecnologias de emissão zero. Sua autonomia a rapidez para abastecer são comparáveis às dos carros movidos a combustível tradicional”, declarou Takanobu Ito, presidente da Honda. Os veículos têm uma autonomia de até 650 km, podem reabastecer em apenas três minutos, e esse tipo de propulsão pode ser utilizado por carros pequenos, médios ou grandes.
GM e Honda detêm o maior número de patentes dessa tecnologia no mundo. O programa de testes da GM, lançado em 2007, já acumula quase três milhões de milhas rodadas por uma frota de 119 veículos movidos a hidrogênio, mais do que qualquer outra montadora.